terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Day 21 in New Zealantiago

(DJ, solta a música do Chaves em Acapulco aí)

É, queridos e queridas, não sou Teletubby mas chegou a hora de dar tchau. Acabou minha estadia na terra dos kiwis. Foi bom enquanto durou, mas tá na hora de juntar os trapinhos - e as dezenas de coisas que comprei por impulso uahsuahs - e voltar pra terrinha.

Como eu cheguei de madrugada ontem e fiz as malas antes de dormir, me dei ao luxo de acordar um pouco mais tarde já que não teria mais nada para fazer. Porém, a ansiedade e receio de perder a hora me fizeram acordar meia hora antes do despertador, marcado pras 13h, tocar. O vôo saía às 18:50, então eu podia sair de casa umas 15h tranquilamente.

Tomei banho, coloquei a roupa suja na saculinha e enfiei no espaço que sobrava da mala, junto com as outras coisas que precisei usar hoje e não pude guardar previamente. Almoço não tinha, então tomei café mesmo. Salton foi ao passeio da Kaplan para Coromandel (lugar lindo que não tive tempo de visitar 😔 vê no Google como é bonito) e não deu para me despedir dele. Falei com a Sarah enquanto tomava café sobre como tinha sido o dia de ontem, o festival latino, e ela pareceu animada para ir lá comer churrasco brasileiro. Terminando de recolher minhas coisas que eu lembrei que até hoje eu não mostrei ela para vocês! Aí fui lá sem prévio aviso filmá-la hahahaha Tá no vídeo 😉

E aí deu 14:30, eu já tava de saco cheio de não fazer nada, decidi ir logo pro aeroporto. Chamei o Uber, escrevi um bilhetinho de despedida pro Salton e deixei no quarto dele (sou uma fofurínea, né? sim) e agradeci a Sarah pela hospitalidade com que ela me recebeu. Não demorou e o Uber chegou, colocou minha mala (que tava uma bigorna de pesada!) e fomos pro aeroporto. Terminei minha estadia na Nova Zelândia pegando só motorista estrangeiro, não tinha UM que era nascido lá hasuahsuasu Esse era indiano, mas até que dava para entender o inglês dele. Ou eu que já cheguei num estado do meu ouvido que ele entende já tudo, mas acho difícil.

Fui logo fazer check-in mesmo cedo, porque queria me livrar da minha mala logo. Aproveitei para pedir para trocar meu assento no vôo para um que eu tinha visto no app da Latam que era na janela e não tinha ninguém do lado. E consegui! Despachei minha mala (que tava com 27kg, 5 quilos abaixo do limite YES!) e fiquei perambulando pelo aeroporto, ou seja, indo nas lojinhas.

Que coisa que eles têm contra esse possum! É para colocar no chinelo
Achei bonito esse bar no aeroporto. Mas não tinha comida, então só entrei pra foto mesmo 😁


A fome bateu e eu fui pra praça de alimentação caçar comida. Tinha um asiático lá com bastante lugar para sentar e comida que parecia boa. Decidi comer lá e fui ver as opções. Não é que os safados têm uma imitação de strogonoff de frango que eles chamam de butter chicken? Que afronta! Quero. Pedi isso, arroz frito, um camarãozão empanado e um rolinho primavera de porco. Olha, a imitação de strogonoff tem bastante gosto de curry, que eu uso no meu, mas nem se compara com strogonoff. Era gostoso, pelo menos. Diferente do camarão de que tinha gosto de ar rarefeito e o harumaki não tinha sabor nenhum de carne de porco. Deu para encher, pelo menos.


Sentirei falta desses suquinhos que misturam laranja com manga 😕


Deu a hora de ir pra sala de embarque, lá fui eu. Antes de entrar, tinha que preencher um papel dizendo quanto tempo ia ficar fora da Nova Zelândia e para onde, mas eu só precisei preencher brevemente já que não era para voltar tão cedo. Infelizmente. Aproveitei que tinha uma balança lá e pesei minha mochila, já que carry-on bags têm limite de 7kg. Deu 7 quilos mesmo! E logo que minha felicidade por estar dentro do limite veio, bateu a tristeza de lembrar que eu carregaria aquilo nas costas por um bom tempo depois.

A passagem pelo duty free novamente obrigatória, mas eu resisti bravamente! Até porque não tinha nada barato, eu olhei algumas coisíneas hehe E aí foi tudo normal. Espera um cadinho, portão de embarque na tela, encaminha-se para entrar no avião... tudo como sempre. E realmente, fiquei na janela sem ninguém nas duas poltronas do lado, que delícia! Deixei até minha mochila do lado (no chão) para ter bastante espaço pras pernas hahaha E como eu não dormi muito em casa, já me programei para desligar o sistema enquanto ia para Santiago. Na TVzinha mostrava que eles forneciam máscara de dormir, então fui lá pedir. A moça se empolgou e me deu tudo que era de graça, que era o kit de escova e pasta de dentes, earplugs e meias haha Inflei meu travesseiro de pescoço, coloquei a máscara e parti pro abraço. Peguei no sono mas fui interrompido (não estou reclamando) pelas aeromoças oferecendo comida. Gosto assim. Aí veio comidinha, papei e não demorei muito para voltar a sonhar. Dormi tranquilamente por umas 7 horas, até que veio mais comida. 💓 O único problema é que elas vinham falar comigo em espanhol. Aí eu pedia para falar em inglês, e o inglês delas não era bom 😪 No jantar eu entendi, mas no café da manhã eu não consegui entender nem quais eram as opções. Pedi para repetir e nada, aí falei que queria a primeira opção. Ao abrir que entendi o que ela quis dizer: "scrambled eggs" (ovos mexidos). Que eu não como auhsauhsauhs Mas tudo bem, ia descer do avião em menos de 1 hora mesmo, podia me sustentar com os 4 cream crackers e o pãozinho com manteiga.

Faz carinha de quem tá com sono demais, carinha de quem tá com sono demaaaais

Salada mais intocada que um dahlit na Índia

Deixei os ovos mexidos fechadinhos uhasahusauhs


Santiago chegou. Voltei no tempo e cheguei às 13:20 do mesmo dia que saí de Auckland hahaha Fuso horário às vezes é uma bênção. Eu chegaria no Brasil na hora que saí de Auckland se minha escala em Santiago não durasse DEZ HORASSSS!!! Eu fiquei pensando no que faria durante esse tempo e tinha cogitado sair para conhecer a cidade, mas cadê a porta de saída? Não encontrava de jeito nenhum, só via portão de embarque. Fui pedir informação, né.

Aí, meus amigos, o bicho começou a pegar: sou daqueles que não podem colocar nem espanhol básico no currículo. Eu não entendo nem falo nada. E a primeira pergunta que fiz foi "can you speak English?" e, para minha profunda infelicidade, a resposta foi "no". Lá foi minha tentativa para me comunicar: "Yo quiero salir e conocer la cidad, pero no sei donde eres la salida del aeropuerto". Pode rir, porque foi o que eu fiz logo depois auhsauhsauhs A menina até tentou me explicar, tadinha, mas não teve jeito. Ela me encaminhou para uma atendente que falava inglês. Aí tudo se encaminhou perfeitamente. English 💙💗

Achei a imigração onde a moça tinha me indicado. Eu não raciocinei que tinha que passar por lá. Burro? Sim. Enquanto tava na fila, pensei "eu vou ter que explicar pro rapaz porque eu vou ficar 5 horas fora do aeroporto, em espanhol". Aproveitei o wifi do aeroporto para ir no Google Tradutor e aprender como é "passeio" em espanhol. Gira. Perfeito, fácil de lembrar, na hora só meter "gira" no resto da frase que eu não sei e ele deve me liberar. Chegada a hora, fui cumprimentar o agente em inglês para ver se ele correspondia. Veio um hola. Merda. Vamos lá, então... Expliquei que queria dar um passeio na cidade de alguma forma, e ele conseguiu entender. O que eu não esperava era que ele ia perguntar o porquê de eu estar fazendo isso só 1h e meia depois de já ter chegado no aeroporto. Até conseguir explicar que eu tava pensando se sairia ou não e que fiquei um bom tempo procurando pela saída, já fomentei uma grande desconfiança no rapaz. Ele saiu da cabine e foi lá dentro conferir se eu tinha realmente chegado no vôo que eu disse ter chegado. Eu fiquei uns 20min na fila e não vi ninguém fazendo isso. "Fudeu, é hoje que eu sou preso como terrorista" pensei com meu botton do Bob Esponja na mochila. Lá veio ele de volta, sorrindo. "Ok, bienvenido a Chile". 👀 Gracias! Aí eu aproveitei o sorriso e já perguntei logo se ele sabia a distância do aeroporto pro centro da cidade, e ele, espirituoso, perguntou se eu queria saber a distância ou o tempo. Falei que o tempo, e ele disse que 25min, e ainda me indicou onde eu pegava o ônibus para ir pro centro. Foi simpático, mas só depois de constatar que eu era este serumaninho inofensivo.

Saí finalmente dali e fui pra saída atrás do ônibus. Opa! O ônibus não é gratuito, eu tenho que fazer câmbio pro dinheiro daqui. Lá fui eu perguntar onde tinha câmbio. Parei umas aeromoças e perguntei "donde puedo cambiar denêro" fazendo um gesto que parecia o Quico recitando "mamãe querida", sabe Deus porque. Pelo menos elas entenderam e me explicaram. Aí troquei os dólares neozelandeses por pesos chilenos. Aliás peso é uma moeda muito prazerosa de ter, né? Os número são sempre enormes, tu se sente o Eike Bat...ah não, tenho que trocar a referência de milionário. Tu se sente o Silvio Santos com tantos mil na carteira. E fui.

Pesos chilenos, são assim as moedas


Peguei o ônibus, fui em pé porque tava cheio e não tava afim de esperar pelo próximo, meu tempo era precioso ali. O ônibus era tipo frescão, mas as janelas abriam e não tinha ar condicionado. Na metade do caminho consegui sentar e ver a cidade pela janela. Bem descuidada, por sinal. Muita pichação, lixo na rua, casas com a tinta descascando ou só o tijolo... Mas podia ser só uma parte da cidade, né, assim como quem sai do Galeão e vai pro Rio se depara com algo parecido. O negócio é que cheguei no Centro e mesmo assim não mudou muito.

Um segundo problema ali, sendo o idioma o primeiro, era que eu não tinha internet móvel. O chip que comprei em Auckland não funcionava ali e o da Vivo, que eu poderia contratar um dia de 4G internacional, estava na carteira mas eu não tinha a chave para abrir a gavetinha do celular e trocar o chip. Tive que confiar no meu treinamento inexistente de escoteiro para me guiar e saber voltar para o ponto final do ônibus do aeroporto. Eu já sou ruim de direção em Campo Grande, tu imagina numa cidade que eu mal entendo a placa, né, companheiro. Mas vamos lá porque eu tô me sentindo aventureiro! E fui andando, poucas pessoas na rua, algumas meio mal encaradas, e achei uma guardinha. Falei logo que era turista para ela já ficar ciente que o que sairia da minha boca era uma espanhol que só existia na minha cabeça. Perguntei a ela quais eram lugares legais para eu conhecer por ali e ela me indicou uns lugares num raio de 5 quarteirões. E me aconselhou a usar a mochila na frente, não nas costas, porque ali o pessoal abria a mochila e roubava e a pessoa nem via. Maravilha, agora temos um terceiro problema, que supimpa! Coloquei a mochila de lado porque de frente não ia rolar não, mas deu para tomar conta de boa. E fui seguindo a direção que a guardinha me deu.

A alma bondosa falou o nome dos lugares mas eu não guardei mesmo, tava mais preocupado com quantas direitas e esquerdas eu tinha que virar. No caminho eu veria algo e tiraria foto mesmo. E lá fui eu. Então, abaixo seguem fotos das coisas que achei lá, mas não sei direito o nome uahsuahsuahs

Desci nesta praça. Para cá que eu tenho que voltar depois! (mal sabia eu que o Centro inteiro tinha essas pracinhas)



Sky Tower do Chile é assim, só tem antena uhasuahs


Foto de mãe mesmo, achei diferente esse fruto e fotografei.

Cheguei na praça das armas, onde tem essa estátua desse bispo aí em cima. Tinha bastante gente, vários bancos, mas todos ocupados. Ao lado tinha um corredor com várias comidas de rua, mas o lugar parecia meio sujo, aí eu preferi segurar a fome para comer em algum lugar menos suspeito. E achei um KFC! Lá fui eu serelepe e pimpão.

Minha vez de pedir, eu já tinha visto no menu o que eu queria, só falei o que tava escrito. Ela perguntou qual a bebida e eu perguntei se tinha suco. Aparentemente suco não é igual a português, que delícia. Tentei facilitar e dizer "suco de frutas", aí ela entendeu, mas para dizer que não tinha. Fuuuuuuuuu! "Refrigerante" em bom português, porque não fazia ideia em como era naquela língua latina. Não entenderam e eu falei em inglês, "soda". Entendeu, opa! Glória a Deus, vou comer. Vi a mocinha tirando minha bebida da parte do Seven Up, peguei a bandeja, pedi ketchup e desci pra parte onde tinha mesa. Fui dar uma golada e ERGH! Água com gás só. Essas máquinas vivem sem o xarope de refrigerante, fui lá pedir para trocar. Aí recebi uma breve aulinha de espanhol ao dizer que no meu copo tinha água com gás. Soda, em espanhol, é água com gás 👌 POR QUE RAIOS NÃO USAM "AGUA CON GAS" NESTE IDIOMA??? Enfim, ela topou trocar. Já que eu tô ali, vou provar o refrigerante local. Pedi um tal de Biltz, que tem um gosto peculiar, mas era doce e bem vermelho, então deve ser bom. Voltei pro meu lanche e fui comer. Ah! Note que vem também uns pasteizinhos de queijo junto com todos os combos. E comi.

Batata murcha u_u



Saí de lá eu fui continuar a rota que tinham me dado, faltava eu passar por uma igreja que não estava fechada naquele sábado, diferente das outras. Passei por uma espécie de calçadão, que tinha uns caras cantando para ganhar dinheiro e tal, as lojas estavam quase todas fechadas. Mais à frente vi que tinha um Burger King 💔 Tarde demais. E até ali eu não tinha visto UM lugarzinho com wifi. Eu querendo fazer meus check-ins no Swarm... Fiquei só na vontade.

Achei a igreja de São Francisco de Assis. Bonita mesmo, mas os tênis lá naquele piso faziam tanto barulho... Várias imagens de santos, paredes de pedra, grandinha até.





Tava chegando perto das 18h e eu preferi não demorar muito para ir de volta pro aeroporto, porque se escurecesse eu ia perder minhas referências todinhas. No caminho para o ponto do ônibus, passei por umas propagandas de promoções no supermercado. Aí olhei no relógio, olhei pra escada rolante e pensei "por que não?". Lá fui eu entrar no supermercado para ver o que tem lá auhsaushahua Acabou que nem tinha nada demais, muito parecido com as coisas daqui, só que em espanhol. Não tirei foto, só filmei algumas coisas mesmo. Na hora de pagar o caixa tava demorando muito, e só tinha um funcionando. Quando fui prestar atenção, tinha uma mulher que devia ser fã daqueles programas de quem faz compras com mil cupons, sabe? Pois é, ninguém tava aguentando mais esperar. Aí veio uma alma caridosa e abriu o outro caixa, e foi todo mundo para lá. Eu fiquei porque conheço Murphy, né, ia ficar na fila de lá e o outro caixa ia ficar vazio, até ir alguém que estava atrás de mim. E desta vez foi rápido mesmo. Paguei meus biscoitos e alfajores e fui embora.

É Santiago ou Canadá?


Tem promoção com o Cauã Reymond aqui???

Achei o ponto de ônibus sem problema, quem diria. Paguei, fui sentado e vi a cidade pelo outro lado da janela. Aquelas pracinhas que tem por todo lugar tinham váááários jovens em grupo ou casais, deitados na grama conversando... Achei interessante isso. Tinha até alguns pegando sol, mas deve ser porque lá não tem praia.

A chegada ao aeroporto foi tranquila, a volta da imigração também, não tive que falar nada além de hola e gracias. Ainda bem senão eu ia acabar ficando em Santiago mesmo. Ainda tinha mais umas 2 horinhas antes do vôo e fui no Johnny Rockets tomar aquele milkshake que tanto me deu saudades desde que voltei de Los Angeles. Não tinha fome para comer hambúrguer mesmo, e sabia que o milkshake me encheria, então foi só ele mesmo. E veio praticamente em dobro, porque no copo de alumínio vinha o "resto" que ficou no mixer, mas tava quase cheio.

Ô delícia de milkshake de Oreo!


E aí fui pras poltronas esperando chamar pro embarque. Deu a hora e nada, ainda tinha uma fila enorme para embarque de outro vôo. Tavam 30min atrasados no embarque já. Santiago, qual o seu problema com pontualidade? Para ir para Auckland também atrasou. E o meu que nem sinal teve?

Na verdade eu que sou uma mula, tava no portão de embarque errado. Quando percebi isso, já tinha passado 20 min da hora do embarque e foi quando eu prestei atenção à voz do aeroporto dizendo que era a última chamada. O portão era no andar de baixo e eu tava meio longe da escada. Sei que corri feito uma jamanta com minha mochila pesada, quase caí da escada, mas cheguei. Corri à toa, porque tava atrasado também, para variar. Ainda por cima era para pegar um ônibus que cruzaria o aeroporto todo para deixar a gente na aeronave. 😑

Chegando lá, peguei a escada e fui pro meu assento. Delícia, ninguém do meu lado. Mas por pouco tempo. O comissário de bordo perguntou se eu topava mudar de lugar porque um dos passageiros comprou passagens mas a filha estava longe dele, e ele queria que ficassem ele, a esposa e a filha juntos. Perguntei se o outro lugar era na janela também e ele disse que não, mas aí eu falei "ah, tudo bem, são só 4 horinhas mesmo e tá de noite. Não vou ver nada nessa janela mesmo". E troquei de lugar. Do meu lado a moça ficou reclamando do cara que pediu a troca, que ele era muito espertinho e comprar separado e depois pedir para juntar rs Tava tão zen que nem me importei mesmo, só queria chegar em casa e tomar banho. Teve um lanche só no vôo, mas porque foi rápido. Dei uma dormida e acordei pouco antes do pouso.

Cheguei no Rio, atravessei o Galeão inteiro porque é longe à beça a saída da sala de desembarque. Enquanto isso tava tentando conectar no wifi para avisar que já tinha chegado para mamain, mas tava uma dificuldade enorme. Consegui depois de uns 10min, já quase pegando a mala. Inclusive ela nem tava arranhada ou amassada, na volta eu dei sorte com ela. E aí encontrei papai e mamain me esperando, fomos pro carro e a vida carioca voltou para mim, morrendo de calor às 6 da manhã.

E é o fim de mais um intercâmbio de Rafinha. Tentei registrar em detalhes tudo o que me foi importante durante os dias lá, coisas que eu vou querer reler daqui a uns anos assim como foi com o passado. Fico grato aos que me acompanharam, de verdade. Ter essa cobrança de que alguém ia ler essas baboseiras que eu escrevo me tirava um pouco da solidão que viajar sozinho traz. Agora é voltar à labuta e trabalhar para ir pro próximo.

Qual vai ser o destino? Só o tempo dirá. Até lá! 😉

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Day 20 in New Zealand

Último dia completo na Nova Zelândia. Já começo triste hahaha Mas tô motivado porque hoje tem formatura no curso e mais tarde mais comprinhas e possivelmente saída depois.

Acordei e tentei ficar melhor apresentado, já que muito provavelmente teria foto na formatura, mas não me esforcei muito não e fui com uma camisa da Adidas mesmo que comprei ontem no outlet uahsuahshash Mas a blusa jeans por cima para dar um ar mais sério. #LookDoDia



A última aula foi um barato. Fiz trio com Nicolas e com o celular dele, porque ele não largava de jeito nenhum hauhsahs Laura deu sermão várias vezes, parecia até eu com meus alunos 😂 Perto do final ela avisou que hoje teria formatura minha e do Mossab. Eu nem sabia que ele ia terminar junto comigo, mas foi bom que eu não ia me formar sozinho. No final mesmo eu perguntei se eu podia gravar um vídeo deles se apresentando, já que comentei de praticamente todos eles aqui no blog e queria que vocês tivessem a imagem deles, não apenas um nome ou nacionalidade como referência. Aí ficaram logo nervosos, se ajeitaram um pouco... auhsahsauhs Mas toparam fazer de boa. Enquanto eu explicava como seria a Laura foi ver com a Giuliana, diretora, se eu podia mesmo gravar o vídeo lá. A única exigência é que eu teria que gravar junto do vídeo eles autorizando o registro. Fiz isso no começo e pedi que eles falassem algo no idioma deles, traduzisse para inglês e dissesse o nome e nacionalidade deles. E deu tudo certo. O vídeo tá junto com o vlog do dia 😉

Terminada a aula, ficamos eu e Mossab lá embaixo esperando chamarem a gente, e Yuki nos fez companhia enquanto almoçava. Começada a formatura, os professores iam pro meio do pátio da frente e falavam um pouco sobre cada aluno formando e depois os alunos falavam alguma coisa. Laura foi lá, nos chamou, entreguei a câmera pro Yuki, e ela começou a falar um pouco de cada um, e depois nós fizemos nossos discursos. Bem, eu não sabia o que dizer, fui saber que tinha discurso quando comecei a assistir aos outros, então não tive tempo de preparar nada de antemão, foi na base do improviso mesmo haahha Por isso a grande quantidade de hummmmm entre uma frase e outra. Mas foi bacana a experiência mesmo, acho que agradeci a quem deveria.

A professorinha Laura, Mossab e o narrador com postura de orangotango dono deste blog

Ainda encontrei Laura antes de ir embora e ela me deu um beijo e disse novamente que foi um prazer me ter como aluno dela. É uma fofa, me fez diminuir bastante minha cisma contra o sotaque britânico de inglês (até porque ele é bem melhor que o sotaque kiwi, Jesus amado!). E fui pra::::::: Queen Street, como sempre. Depois que Off me ensinou o caminho certo ontem, foi bem mais fácil.

Fui direto ao banco antes mesmo de almoçar. Para subir de elevador no prédio da HSBC é interessante o esquema: você diz para qual andar quer ir e ele te mostra qual dos elevadores pegar. Não é chamando o elevador pro seu andar para então escolher para onde vai usando o botão dentro dele. Dentro dele, aliás, nem tem botão de andar, tem que usar esses consoles touchscreen do lado de fora mesmo. E aí cheguei lá no sétimo andar (caso você precise algum dia, é lá os "caixas" rs), falei com a senhora que me atendeu ontem e consegui trocar o cheque. Finalmente!



Almoçar? Siiiiim! Fui ao Wendy's ontem que é uma rede famosa de fast food e que eu não conhecia, mas hoje eu quis ir em outra rede famosa mas que eu conheço muito bem, mas que não acho fácil. Mas a Queen Street é lar para meus sonhos estomacais, e lá tem, bem do lado de um dos quatro Burger Kings, um Carl's Jr. Se você me acompanhou em Los Angeles, deve lembrar que tinha um pertinho da casa da Sashi, era em frente ao Target. E eu adoraaaaava! Aqui no Brasil eu só vi no aeroporto de Guarulhos, aí fica meio difícil, né? Tomara que expandam o mais rápido possível, aquele Western Bacon é muito delicioso 😍

E aí fui olhar vitrine, ver a lista de pessoas para quem ainda não tinha comprado nada... E entrei numa loja para comprar coisa para mim asuahsauhas A compulsão é tamanha que eu olhei uma blusa de manga longa quadriculada muito bonita, vi que tinha tamanho S e já catei logo, fui segurando. Vi um par de chinelos também e 2 pares de meia porque tava na promoção "leve um par e ganhe outro" 😁 Mais tarde quando cheguei em casa que eu fui ver que a camisa tinha um patch ENORME nas costas, que cobria quase a parte de trás inteira hahahha Mas é costurado, dá para tirar, eu acho.

Depois passei em frente a uma Farmer's, que já ia deixar para lá mas resolvi entrar para ver preço de um perfume que a prima tinha pedido. Tão caro quanto no Brasil, mas já que tô aqui, vamos ver se tem perfume bom e barato para dar de presente para quem falta. E levei 4 diferentes aushaushauhs Ainda aumentei o lucro da Britney com dois perfumes da linha dela, mas foi porque realmente combinam com as presenteadas. A atendente me encheu de amostra grátis, acho que vou dar de souvenir também hehe

E terminei de comprar as coisas para todo mundo que tinha pensado, aleluia! Fui dar uma espairecida na praça Aotea, ver se tinha lugar nos paletes acolchoados para ficar um pouco. Chegando na praça, tinham umas barraquinhas de comida, umas bandeirinhas... e lá atrás uma barraca de comida brasileira com churrasco na brasa. Eu já tinha almoçado e tô voltando pro Brasil amanhã, então não é motivo para querer matar saudades de comida da terrinha, né? Deixei passar. Enquanto tava na praça Renato respondeu minha mensagem. Tinha dito que queria me despedir do amiguinho e que só tinha aquele dia, daí ele avisou que uma amiga tinha o chamado pro boliche. Só vamo! Eu tava com sacolas e mochila, e ainda tinha umas 2 horas pro horário que iríamos nos encontrar, então resolvi ir para casa deixar as coisas e trocar de roupa.



Faz essa promoção no Brasil também, Burger King!
Não demorei muito para voltar pra praça, até porque o caminho não era dos mais rápidos. Ao voltar, tinha bem mais gente, a música tava mais alta e ouvi uma voz cantando em português lá perto da barraca de churrasco. Cheguei mais perto e era um cantor com uma voz muito boa, não era à toa a quantidade gente sentada em volta assistindo. Rodei mais um pouco, já tava na hora do potiguar chegar mas nada de aparecer.

Aproveitei o tempo ocioso para ir no The Coffee Club, cafeteria que tem em todo canto de Auckland. Aqui tem muita muita cafeteria, mas metade delas deve ser dessa rede. Aí entrei, vi os que eles tinham no menu de café (que é bem extenso) e escolhi o affogato, que deu sabor ao primeiro sorvete que tomei em Auckland, lá na Sky Tower. Lembrei que o atendente lá tinha me explicado que era um café com uma bola de sorvete dentro, então resolvi experimentar. E é gostosin, tipo um café com leite com a textura um pouco mais grossa. Mas açúcar é bem vindo, não adoça o suficiente o sorvete não haha



Voltei pra praça e continuei à caça do amiguinho, que tinha dito que tava chegando. Rodei rodei e achei ele, fazendo filmagem de tudo que era coisa, por isso não respondia o celular 😒 Só batendo, né? E com ele tava a Louche, a menina que trabalha com ele que conheci quando fui lá na primeira vez. Aí resolvemos dar uma volta pelo festival latino que tava acontecendo antes de ir pro boliche, que era do lado.

Vimos a aula de salsa, depois veio um grupo local que tocava ritmos brasileiros, aí chegaram umas passistas brasileiras e depois passistas gringas que não conseguiam sambar de jeito nenhum uhasuhausha Tadinhas, mas tentavam. A gringaiada tava indo à loucura com as meninas sambando com aquela roupa de Carnaval, né haha E fomos pro boliche.

Tão querendo cobrar NZ$7.50 por um hot dog? Isso nem é latino, sai!
 


Aqui se paga por jogo, não por tempo. NZ$18.00 um jogo, por pessoa, e se for mais de um jogo é 9 dólares a mais para cada jogo. Pedimos 2 jogos, demos nossos nomes, pegamos os sapatos que já estavam inclusos no preço e fomos pra nossa pista. Dois vlogayros filmando cada um com sua câmera, mais preocupados com os takes do que com o boliche. Só quem tava se divertindo mesmo era a Louche. Mentira, a gente tava jogando direitinho sim, e eu por incrível que pareça estava indo muito bem. Ganhei os dois jogos! No último eu ainda fiz 2 strikes na última rodada, fechei com 153 pontos. Nunca tinha feito isso na vida! Hauhsauhsha Enfim, terminado o game, fomos pro arcade que tem no andar de baixo. Eu já tinha ido lá antes de encontrá-los enquanto fazia hora. Perdi 4 dólares tentando pegar bichinhos naquelas máquinas haha Jogamos basquete, tiro, um jogo de tocar nas bolinhas que acendem, air hockey, corrida e terminamos com uma daquelas máquinas que tiram várias fotos e revelam na hora. Com os tickets que ganhamos, Louche trocou por um chaveirinho do Pac-man que ela me deu de lembrança porque eu tava indo embora no dia seguinte. Uma fofa, né? Depois disso ainda íamos tomar um chá diferente que ela disse que tínhamos que provar.

Aqui a gente escolhe as bolas que quer usar no jogo, não precisa ficar com aquelas que já tão na pista não.

Parece que eu ganhei de novo hoho

Aqui não usa ficha nem cartão, é a moeda mesmo. Aí pode trocar aqui.

Velozes e Furiosos (perdi de lavada)

3 fofuríneas 😊

Bem em frente ao Sky World Entertainment Center, onde era o boliche, ficava essa loja de chá gelado com breguetes dentro. A amiguinha disse que a gente tinha que provar o Hazelnut Chocolate Milk Tea, porque parecia Nutella. E tínhamos que pedir com pérolas, que era um diferencial. Pedimos, né. Ao ler o menu, vimos que a pérola, que era preta, era feita de tapioca! Achamos bem esquisito, né, porque até onde sabemos, tapioca é bem branca. Ficou pronto e fomos tomar. Bem... não é ruim, mas eu tava com a expectativa elevadíssima pro que tomei. Não tem sabor de chá, nem de achocolatado, nem de Nutella. Ficou no meio disso tudo, com essas bolas pretas gelatinosas, então eu achei bem sem graça. E o pequeno era de 500ml, para mim isso é um balde. Pegamos nossas bebidas e voltamos pro festival.

Tava tocando sambinha/pagode quando chegamos no palco brasileiro, mas logo em seguida, para minha maior alegria e sorte, começaram a tocar uns axés. Vários do É o Tchan que eu sei a coreografia, Tchakabum, Terra Samba... Ensinei o máximo que pude pra Louche, e ela até que aprendeu rápido, mas o samba em si não tava fluindo rs Ainda fomos pra pista de música em espanhol depois e tocou La Bomba (praticamente uma extensão do axé brasileiro). Todos me olhando porque eu sei a coreografia tambééééém. Pessoal me imitando foi sensacional hahaha E ainda teve Macarena em seguida, mas essa todo mundo sabe, né.



E acabou. Mentira. Fomos levar a mocinha em casa andando, depois fomos pro apartamento do Renato decidir o que faríamos no resto da noite, porque era 23h ainda. Chegando lá, um singelo contratempo: Renato não saiu com a chave de casa e o colega de quarto dele tava viajando. O portão do condomínio não abre sem chave e nem tem porteiro. Ô cabeçudo... auhsauhsha Sorte que ele é amigo da vizinha do lado, então se ela atendesse o celular, ele podia PULAR da varanda dela pra dele e abrir a porta por dentro. Por sorte ele tava acordada e abriu a porta e ele foi lá brincar de Homem-Aranha. Eu fiquei esperando e ele abriu a porta para entrar. Ele trocou de roupa e decidimos ir para aquela boate que fomos da outra vez, a Family.

Aí foi a mesma coisa que a outra vez, entramos, ficamos na pista com mais calor, mas com as melhores músicas. Ainda conhecemos um casal de brasileiros lá, que aliás só descobriram que nós éramos brasileiros porque Renato falou, senão íamos ficar no disfarce tranquilamente uhasuhasha Tamo bem de sotaque, hein, amigo! Ainda conversamos com eles um pouco do lado de fora da Family, porque eles também estão tentando imigrar pra Nova Zelândia como o Renato. Eu fui de pouca ajuda no papo, mas tava lá de presença de espírito ahahha E depois me despedi do meu amiguinho e peguei meu Uber, que pela primeira vez era dirigido por alguém da Rússia e do sexo feminino!

Cheguei em casa às 4am e não dormi logo. Sabia que no dia seguinte eu não ia conseguir fazer isso rápido então só me permiti dormir depois que terminasse de arrumar minhas malas. Duas horas depois terminei e só quis saber de cama. Pelo menos podia acordar ao meio dia no dia seguinte sem preocupação, tava tudo pronto para voltar pro Brasil.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Day 19 in New Zealand

Ter chegado tarde do passeio de Piha Beach ontem não foi uma ótima ideia, viu. Acordei em cima da hora e Salton tava tomando banho. Tive que esperar ele terminar e dar um espirro d'água só em mim, já que eu não podia nem sonhar em me atrasar pra aula. Já tava com o limite de faltas na Kaplan pela ida a Queenstown, mais um atraso e eu não pegaria o certificado. Culpa também desse mosquetão-pen drive que me manteve acordado por um bom tempo olhando as fotos e o vídeo do bungy de anteontem.


Naturalmente não tomei café e fui voado pro ponto. Hoje o ônibus resolveu demorar mais que o normal, que beleza... Já tava aceitando que ia chegar atrasado, pensando no que dizer pra Laura para justificar e tentar achar uma folguinha nas regras de tolerância. Desci do ônibus feito uma bala e fui andando quase fazendo marcha atlética. Cheguei um minuto acima da tolerância, mas Laura deixou entrar 💖

Fiquei na panelinha brasileira hoje. Marcia e Luiza, uma de cada lado, mas nós somos dedicados e não falamos em português na aula, tá? Até porque nem precisamos cof cof hahaah

Depois da aula já tinha me programado para ir a um outlet, já que as coisas por aqui não tendem a ser baratas. Lá pelo menos eu teria esperança de conseguir algo mais em conta e várias opções no mesmo lugar. Antes de dormir ontem procurei onde tinha e achei um com bons comentários e que era fácil chegar, ficava na estação terminal de uma das linhas do trem. E como eu tinha que ir ao Britomart (no centro comercial e onde tem a estação central) para trocar o cheque com meu reembolso da Kaplan, já aproveitava a viagem.

O problema é que eu esqueci que além de ter que ir tão longe para trocar um cheque, porque era no HSBC e só tem lá, eu tinha que levar meu passaporte. E eu levei? Não, só lembrei disso quando cheguei na porta do elevador. Mas fui lá tentar, né, de manhã já consegui uma exceção à regra, vai que? Hauhsauhsuah

Cheguei no andar onde era o banco mas nada feito. Realmente eu tinha que ter o passaporte ou carteira de motorista válida para conseguir pegar o dinheiro. Aí fiquei de ir no dia seguinte, que era minha última chance. Então, bora pro outlet que não tenho tempo a perder. Não tenho tempo, mas tenho muita fome! Não tomei café da manhã, tava sobrevivendo a base de água e uns nuts que comi no intervalo da aula.

Resolvi subir a Queen Street e ir atrás do Wendy's, essa rede americana famosa que eu nunca entrei enquanto tava em Los Angeles, aí resolvi experimentar aqui em Auckland. Fiz o pedido e recebi logo meu lanche, enroladinho em papel alumínio o hambúrguer. Sim, hambúrguer de novo, não tô com tempo esses dias para almoçar direito, não me julgue. Veio queeeeeente que queimei minha língua na primeira mordida, tava vendo o vapor saindo do negócio. Ainda bem que a bebida pequena deles tem 700ml, deu para afogar minha língua em brasa.

Note o "small" ali na notinha mostrando que é o pequeno.
Comida aprovada, mas nada de diferente não, é bem genérico mesmo. Hora de ir em direção à estação de trem. Opa opa opa! O que estou vendo ali do outro lado da rua de frente pro Starbucks? Discount Shop? Se tem desconto, tem Rafaelzinho dentro. Vamos lá conferir!

A princípio parecia uma loja de fantasia, e tinha bastante mesmo! Espadas, tapa-olho, barba, peruca de todas cores, máscara de vários animais, roupas... Se eu tivesse uma festa a fantasia para ir, certamente compraria tudo lá. O que eu não contava é que acharia uma seção especial para mim: com gravatas borboletas de várias cores 😍😍😍

Uma de cada, fazendo o favor. Mentira, comprei 3 só uhasuahsuahus
Tudo quanto é acessório que brilha no escuro, menos aquele meu boné.
Aqui já vende o kit pronto para Beer Pong!
Foi só virar o corredor das gravatas brabuleta que parece que a loja se expandiu. Virou uma enorme loja de 1,99 hahahaha Mas cara, tinha TUDO dentro. E por preços baixos, claro. Já comecei achando aquela almofadinha de pescoço na versão inflável, que é ideal para carregar na mochila nessa minha longa jornada que é Campo Grande x Barra. E ainda usaria no avião, né. Depois veio lanterna solar de jardim, bolsa de praia, chaveiro e outra meia dúzia de coisas nada relacionadas umas com as outras, tamanha a variedade desse lugar. Que pena que descobri isso tão tarde auhsauhsauhs Na hora de ir pro caixa que lembrei que eu ainda tinha um outlet para ir! Paguei e saí voado. Só eu para chegar em outlet com sacolas já...



Cheguei na estação de Britomart. Lugar vazio, organizado, limpo e funcional. Tipo a Central do Brasil, só que na versão que deu certo auhsauhsuah Fui ao banheiro e era uma limpeza incrível, parecia banheiro de casa mesmo. E fui atrás do trem em direção a Onehunga, que é onde fica o Dress Smart Outlet Mall. Aproveitei os 20min que tive que esperar pro trem sair e organizei minhas muambas para que coubessem tudo na minha mochila e eu tivesse as mãos livre pro shopping spree que estava prestes a acontecer.

Viagem de trem normal, a não ser pelos nomes de alguns subúrbios, tipo Te Papapa, que é muito engraçado ouvir a voz do trem pronunciando. Chegando em Onehunga, hora de olhar o Maps e ir em direção ao outlet. Moleza. Mas é melhor correr, porque o outlet fecha às 17h e já são 15h!

Entrei pelo estacionamento porque o Maps é meio bocó, e eu mais ainda. Não parecia um outlet grande, lembrava mais um shopping pequeno mesmo. E comecei a olhar. Logo de cara já tinha Timberland, poderia ver casaco, uma carteira... Mas olhei olhei e tava tudo com preço normal e nada de muito bonito para levar. Em seguida, Kathmandu, que é uma loja de artigos de camping e atividades externas. Nada demais também. E aí foram vindo outras lojas como Adidas (parada certa, compra mais certa ainda), Levi's, Nike, Quiksilver, Converse... e um belo achado que foi a H. Brothers, que tava vendendo blazers muito lindos de NZ$120 por NZ$50!

Já entrei na loja pensando que não ia ter meu número pros blazers que gostei, né, porque era o que tava acontecendo com tudo o que eu gostava nas outras lojas. Mas minha maré de azar resolveu dar uma trégua e justo o que eu queria tinha só 2 peças, um grande e um pequeno, bem do meu tamanho. Cara, ele veste per-fei-ta-men-te no corpo, parece que foi ajustado pro meu corpitcho. Não é à toa que eles chamam de tailored suits, porque é bem certinho mesmo. Levei, claro. Susan e Luca, já tenho roupa pro casamento de vocês! Até gravata borboleta hahaha

Tênis que adorei mas só tinha número 11 para cima 😟 Eu calço 9, po
Compras feitas, mais do que eu imaginei que compraria até. Mas saí realizado. Para voltar para casa dali era fácil, tinha um ponto de ônibus em frente ao estacionamento por onde entrei e lá passava o ônibus que ia para meu endereço. Minha entrada pelo estacionamento antes foi apenas uma previsão de como eu teria que fazer para voltar para casa. Meus movimentos foram friamente calculados, é claro.

Chegando em casa, só experimentei umas coisas que não tinha experimentado quando comprei (meio tarde para isso, né, mas por sorte tudo vestiu muito bem) e fui fazer a postagem sobre Piha, que me consumiu o resto do dia inteiro. O jantar foi o mesmo de sempre e depois ainda adiantei umas coisas para colocar na mala, porque tinha muita coisa já e eu precisava me organizar. Ainda ficaram faltando alguns presentes e lembracinhas para algumas pessoas da minha lista, então me esquematizei para comprar quando for na Queen amanhã de novo quando for ao banco.

E foi isso minha última quinta aqui. 😊

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Day 18 in New Zealand

Acabou a folga, dia de voltar pra aula. Especialmente porque hoje é dia de aula eletiva de tarde e depois tem o passeio para Piha Beach. Por isso, fui com a mochila cheia, com pacote de batata, toalha, sunguínea, bermuda e camiseta dentro, além do material que sempre levo.

Na aula o pessoal perguntou se eu tinha ficado doente porque sentiram minha falta. Ownnnn 💛 Aí contei que fui a Queenstown e tal, dei dicas e tudo, afinal informação não se retém, se repassa.

Horário do almoço e eu fui correndo atrás de comida. Ia tentar uma marmitinha que uns chineses vendem na Kaplan a partir de 11:30 mas não tinha nada que me interessasse, daí corri até um restaurante de kebab do lado do Burger King, mas pedi hambúrguer mesmo porque era o combo que mais valia a pena. Na hora de pegar a bebida descobri que existe ice tea de manga, da Lipton mesmo. Gostosinho, mas um tanto aguado.

Voltei voado pra Kaplan para ter a última aula eletiva, que teve exercícios de speaking e listening. Minha dupla foi o Yuki, um japonês quietinho que estuda no Chile. Na hora do listening, eu que já sou uma droga em compreensão auditiva, juntei o sono e dei várias pescadas durante o áudio. Resumo, fui uma droga na simulação hauahuaah Depois me despedi da Ruth, ela me deu umas dicas de sites com vários recursos de ensino. Tenho que lembrar de compartilhar com os coleguinhas quando voltar ao trabalho.

E fui rapidinho no banheiro trocar de roupa, colocar bermudjénha, regatchénha e depois pra recepção encontrar todo o grupo para seguir para Piha Beach. Tinha um galerão indo! De acordo com o responsável pelo passeio (o mesmo que me falou porque aquele para Rotorua tinha sido cancelado) falou que tinha em torno de 60 pessoas, e normalmente são só 40. Foi preciso levar mais duas vans para comportar todo mundo.

Pegamos um certo engarrafamento porque era início do horário do rush. Saímos da escola por volta de 16:20 e fomos em direção à praia. O caminho, aliás, é cheio de sobe e desce, e não tem linha de ônibus que chega até lá, então só de carro mesmo para chegar. Tirei uns cochilos rápidos durante o caminho, que levou mais de 1 hora para chegar. Mas chegamos! Estacionaram os carros lá e nos indicaram para onde era a praia.



Fui andando e no começo não parecia ser nada demais, mas aí quando passa o barranco de grama e areia e aparece a praia, vira tudo demais. Uma baita de uma pedra gigante bem no meio, um corregozinho que se formou ligando um laguinho ao lado da área de camping onde deixamos os carros à praia, e a água. A areia preta é um tanto estranha, mas a textura é a mesma da nossa areia carioca, então tá de boa.





Ajudei o Dan (responsável pelos passeios da Kaplan) a armar a rede de vôlei e fui dar uma volta, tirar umas fotos, gravar os vídeos e subir na pedra. Tava sem tênis nessa hora, então tive que subir prestando bem atenção onde tava pisando para não furar meu pé, que foi ineficaz em um ponto e deu uma ligeira furadinha, mas tá tranquilo. Lá em cima a vista fica ainda mais bonita, claro.

Parece distorção, mas a estátua é achatada mesmo haha


Depois de umas duas horas para lá e para cá, e a participação especial de 3 atletas de rugby sendo filmados (que eu só fui descobrir depois de voltar para casa o que eram), voltamos pra área onde os carros estavam, porque o sausage sizzle ia começar.

Duas churrasqueiras, cada uma com um tipo de salsichão, e duas mesas, uma com sucos e água e outra com pão de forma, ketchup, mostarda e margarina. Aí fazia a filinha, pegava seu pão, colocava o condimento que queria, escolhia qual salsichão queria, colocava no pão e pegava cebola assada se quisesse também. É diferente, né, mas é bonzinho haha Podíamos pegar até 3 salsichões, mas 2 para mim já estavam de bom tamanho. E sim, a cor delas é bem esquisita mesmo.


 
Eu sei, também pensei isso.

Ainda tivemos mais um tempinho para aproveitar o lugar e eu fui atrás de sorvete, que não achei porque já tinha fechado o negócio 😁 Voltei, fui ao banheiro tirar aquela areia preta do pé e vi como o banheiro público é direitinho de lá. Dentro do box do banheiro tem o vaso e a pia com sensor para ligar e desligar, tanto para água quanto para sabão e secador com ar quente. E não era uma cabine só não, eram umas 4 de cada lado. Para quem faz camping ali, banheiro realmente não é um problema. Me molhei todo tentando lavar o pé, porque o chuveiro esguichava para tudo que é lado haha E aí voltei pro ponto de encontro e voltamos para casa. Cheguei em casa mesmo era 22h e pouca já.





Foi bacana mas um tanto cansativo, provavelmente porque eu dormi pouco na noite anterior também. De qualquer forma, valeu a pena. Sarah não fez jantar porque deu uma saída, mas ela avisou de manhã, e eu já tinha me entupido de salsichão, não tava com fome mesmo.

E você? Tem ido à praia? Comido salsichão? Feito trilha?