quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Day 16 in New Zealand



Chegou o grande dia! Na verdade nem dia era ainda, tava de madrugada quando acordei. Agendei o shuttle informando que meu vôo saía às 7:10am e eles combinaram de passar lá para me pegar às 5:25. Tive que acordar às 4:30, tem noção? Tem que ser muito bom o dia para compensar, porque já acordei irritado auhsauhsauh 


Pior que pela hora de antecedência eu achei que seria o primeiro a ser pego, já que nessa hora não tem engarrafamento em Auckland e eu chegaria no aeroporto super rápido, então para mim pegaríamos outras pessoas pelo caminho, daí ir me pegar tão cedo. Mas não, quando cheguei na van tinha umas 4 pessoas já, tudo com cara de emburrados porque eu levei uns 3min para sair de casa depois que o cara avisou que tinha chegado hehe Sorry 😅

E não pegamos ninguém no caminho, fomos direto pro aeroporto. Eu fiquei no terminal doméstico e todos os outros seguiram pro internacional. Fui caçar meu portão e dar uma andadinha pelo aeroporto ver se achava um café da manhã para tomar. Fui na farmácia e a mulher me recomendou umas balinhas de mel com própolis pra garganta que tava meio ruim, a voz falhada, aí levei. Depois descobri que era uma das mais caras, porque é feita com o mel Manuka, um mel da região que, se eu não me engano, os maori (lê-se máuri, não maori, tá?) que são responsáveis pela “fabricação” desse mel. Daí o valor alto perante os outros mels (?) e remédios. E é boa mesmo a balinha. A caixinha veio com um monte, eu só precisei de 2 para ter minha garganta de volta, junto com o gargarejo que já tava fazendo lá. Ah, acho que ela tem gengibre também, porque deu uma ardida na garganta nas duas vezes que usei. Pelo menos curou, então tá valendo.

Halls só é bala comum no Brasil; aqui é pastilha pra garganta (e custa caro)

Embarque tranquilo, avião bacana, mas o mais legal é o vídeo de segurança deles. Não é só aquela mímica das aeromoças apontando e mostrando como faz, eles fizeram um vídeo FORA de uma aeronave, de um carinha indo pra praia e no caminho ia simulando tudo, fazendo umas piadinhas... Sério, vale a pena assistir. Daí que eu tô procurando o vídeo aqui para colocar na postagem e tem vários outros também super legais hahaha Enfim, deixo aqui o que eu assisti. Se quiser ver os outros, só procurar no YouTube por “air new zealand safety video”:


Durante o vôo ficava passando nas telinhas um quis sobre várias coisas, especialmente a Nova Zelândia. Eu errava todas aushauhsauh Mas com esse joguinho eu percebi que realmente eles preservam MUITO a cultura maori aqui. Todas as perguntas apareciam traduzidas em maori embaixo, assim como as respostas. E muita coisa pela cidade segue o mesmo esquema. Não é à toa que se vê em várias coisas escrito Aotearoa, que é Nova Zelândia em maori. Os nomes das ruas são quase todos em maori, os bairros também. No meio do vôo ofereceram café com ou sem leite e cookie ou muffin. Achei que seria um café da manhã mais forrado, eles me enganaram!

Essa empresa aérea é toda gozadinha, né? "Não importa como você diga, sai tudo do mesmo jeito"
 
Cookie fajuto, ainda por cima. Café tava bão 😊
Chegando em Queenstown, mas ainda lá em cima, no avião, já dava para ver que a paisagem seria incrível. E descendo do avião foi a confirmação. Que lugar! Tentei filmar por mais tempo, mas eu parei porque a guardinha disse que não podia aushash Já cheguei levando esporro eeeeee
Saí e fui logo em direção ao centro da cidade para não perder tempo, afinal na tarde do dia seguinte eu já estaria voltando para Auckland. No caminho, mais paisagens de tirar o fôlego. Para onde se olha nesse lugar é uma vista mais incrível.




Desci no centro, em frente a um shoppingzinho. Eu com meu casacão impermeável para resistir ao frio que tava fazendo e todos na rua também. Não era só eu com as mãos congelando, finalmente. Entrei no shopping e vi um lugar para comer, já que era umas 10h já e eu só tinha comido aquele cookie do avião. Mas pensei bem, ia fazer o bungee logo depois, era melhor não ingerir nada antes para prevenir eventuais vômitos no rio Kawarau.

Fui pro The Station Building, que é o ponto de partida da maioria das atividades radicais de Queenstown. Marquei meu salto para 11:30, aí durante a meia hora ociosa eu dei uma voltinha pelas ruas. Achei uma lojinha de souvenirs combinada com 1,99 e gerida por um japonês. Ou seja, um paraíso. E lá achei um mount pra GoPro que dava para prender no meu pulso e ainda girava! Perfeito pro meu salto, porque até então eu ia segurando a câmera na mão, nada seguro. E tava por um preço ótimo, comparado a todos os outros acessórios que já vi por aí vendendo... Comprei, junto de camisas de 10 dólares e mais outras lembrancíneas.

 
Voltei pro Station Building, fiz check-in pro salto e esperamos o nosso ônibus. O caminho para lá levou uns 25-30 minutos, estrada loooonga. Aliás é um fato bem relevante quando você planejar ir para lá, a distância. Tudo lá é distante. Digo, ir de um bairro a outro só de carro ou ônibus. Bicicleta só se você tiver muito tempo disponível e muita resistência nas pernas.

Estou com cara de quem vai me jogar? Espero que sim.
 
Chegamos no lugar dos saltos. Fomos instruídos a ir ao banheiro antes e depois ir direto pra ponte para não demorar a fazer o salto, já que nosso ônibus sairia de lá às 14h. Instruções seguidas, fiquei na fila. Tinha só um casal na minha frente quando eles interromperam os saltos por conta do vento forte. E realmente, tava ventando horrorores, mas não via muito motivo para interromper não. E ficamos esperando. Esperando. Esperando... Quando deu 13h, eles disseram pra gente remarcar para outro dia que pudéssemos porque não vinham esperança do vento diminuir, mas que podíamos continuar esperando se quiséssemos. E continuamos, afinal eu não podia perder tempo, o casal eu já não sei. Depois de mais 40min, eu joguei a toalha e fui lá remarcar antes que ficasse sem vaga pro dia seguinte e minha viagem fosse em vão. Marquei para 11:30 no dia seguinte de novo, última vaga. Que sorte!

Que mania de exporem meu peso! Não bastasse escrever com piloto nas costas da minha mão ¬¬

Lado onde se encosta na água

Lado de onde vem a água, atrás do bungee

Que nada. Foi eu pegar o ticket da nova marcação que eu ouvi os gritos lá fora. O casal saltou. Eu seria o próximo! Perguntei pra menina se podia voltar lá, que eu tava esperando e eu ia embora no dia seguinte, tentei chorar ao máximo. Tentei até gerente, e todos disseram que não podia mais, já tava marcado pro dia seguinte. Que raiva que me deu! Mas não tinha o que fazer mais, o jeito era voltar pra cidade e tentar fazer outra coisa. Ou até pegar a carona com a Adriana, dona do AirBnb, para ir pra casa. Voltei pro Station Building e fui tentar fazer o Jet Boating, a lancha que anda super rápido super rente às pedras. Marcado. Opa, ouvi um trovão? Ah, olha só! Começou a chover, que ótimo! 
Não demorou muito e me avisaram que tiveram que adiar em meia hora porque devido à chuva o grupo que estava para fazer o passeio antes teve que esperar, e foram atrasando todo mundo mais meia hora. Eu podia cancelar ou continuar esperando. Vamos esperar de novo, não tenho mais nada a perder. Nesse meio tempo dispensei a carona da Adriana já que eu tava tentando salvar o dia. Adiado mais meia hora. É melhor não teimar, né? Já tive lição suficiente por hoje. A fome também tava me corroendo e eu fui ao McDonald’s, já que todas as outras opções eram muito peculiares.

Fui lá pedir o reembolso do Jet Boating. Papel para cá, para lá, assinatura para cá, para lá... Feito. Perguntei para elas o que daria para fazer ainda naquele horário e naquelas condições climáticas. Essas disseram que o Skyline Gondola não parava nunca, e lá em cima tinha o The Luge, uma espécie de carrinho de rolimã em duas pistas cheias de curvas ladeira abaixo. E fui, né.

Olha como é o Luge
 
Peguei o bondinho, subi, vi a vista. Cheguei lá em cima e fui pra parte inicial da pista (rimou). O instrutor me deu as direções e me encaminhou pra pista iniciante. E desci. A chuva apertando enquanto eu descia mas tava muito animado para me importar. Minhas mãos que não estavam tão animadas assim, tavam era congelando com a água fria da chuva junto ao vento que batia do carrinho indo super rápido. Peguei o bondinho lá pra cima da pista de novo e fui pra segunda pista, que é mais desafiadora. Desta vez com luvas, porque chega de ser bobo nesta viagem. Muito divertido o negócio, me senti no Mario Kart haushaushas E ainda dei uma passada na loja de souvenirs de lá.


Calculando as chances de cair ladeira abaixo no carrinho
 
Algo de bom essa chuva chata tinha que trazer, né? Um belo arco-íris para mim 😊

Se não tivesse que colocar grau em óculos, eu levaria metade deles ausauhsuah

Róbissu! Te daria de presente, mas custava mais de 200 dólares!

Aqui a indústria de lápis de cor não se beneficia dos livros de colorir, eles dão de graça xD
Teleférico ajudando na vista

Eu nem conhecia o animal e já vi o rabo dele sendo vendido 😨


Desci logo em seguida porque a vista não era das melhores com a chuva e porque eu li no app do AirBnb que ônibus em Queenstown era ruim de conseguir pro endereço da casa onde eu ia ficar. Cheguei no shopping às 18h, peguei um ônibus (que era uma van um tico maior) que me custou NZ$5.50 (!!!) para andar 9 pontos. Pior que não eram 9 pontos que dava para ir andando mesmo. E isso era só a metade do caminho. Cheguei no ponto para pegar o outro em direção à Adriana 18:30, e vi na tabela que o ônibus seguinte só passaria às 20:35! Vou esperar isso tudo não, vou pedir Uber. “Este serviço não está disponível para esta localidade”. NÃO TEM UBER EM QUEENSTOWN! Como assim, produção? Cabify muito menos. O jeito era esperar mesmo, passando frio.

Propaganda de Havaianas no ônibus!

Esperei até 20:15, até que chegou um táxi normal lá e eu lembrei que eles existiam rs Perguntei quanto seria até aquele endereço, mas o taxista disse que tinha terminado o expediente, mas me deu um cartão para ligar e pedir. Mas po, 20:15, até eu ligar e o cara chegar, já ia ser a hora do ônibus sair. Aí esperei mais meia hora, porque o que é um peido para quem já tá toda cagada, né non? Mais NZ$6.50 para poucas paradas.

A vista do meu quarto
 
Cheguei na casa, Adriana me recebeu, me mostrou o quarto, o banheiro, mas era já quase 21h e eles acordariam cedo no dia seguinte, não pudemos conversar por muito tempo. Ela até me emprestou dois DVDs acaso eu quisesse assistir, mas tava baleado já de sono. Só quis tomar banho e despencar na cama para dormir e acordar cedo no dia seguinte. Ela, inclusive, ia me dar carona até a cidade depois de levar as crianças ao dentista. A fome ainda apertou e eu fiz o cup noodles que eu levei na mochila. Depois, #PartiuCama mesmo porque já deu desse dia 16!

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