quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Day 5 in New Zealand

A manhã mais fria até hoje, que dificuldade de levantar. Mas, como hoje tinha aula, tive que deixar a preguiça de lado e pular da cama. Ainda deu tempo de tentar passar a camisa que ia usar. E essa tomada daqui ainda me deixa descrente sobre a globalização




Banho, check. Café da manhã com achocolatado e pão com manteiga (feita com óleo de abacate), check. Tudo nos conformes. Lá fui eu pro primeira dia de aula. Como tava frio, fui de blusão jeans por cima da camisa porque tava tenso mesmo o vento gelado. Aliás eu já aceitei que aqui venta muito o tempo todo. E já tô aprendendo a conviver com este fato adquirindo tolerância que poucos locais têm. Tipo o rapaz que saiu de casa descalço e sem camisa perto do ponto de ônibus para colocar o lixo para fora. É maluco. E musculoso. Peguei o ônibus, usei meu cartão e pronto, fiquei com ele na mão para não esquecer de passar na hora de sair.



Cheguei na Kaplan, encontrei a suíça com quem falei ontem, trocamos meia dúzia de palavras e fui atrás da minha sala no segundo andar. Chegando lá só tinha a chinesa Bella (nome em inglês dela), que tá fazendo aula há 5 meses e já foi do intermediário pro avançado nesse tempo. Os outros colegas foram chegando em seguida, os mais variados tipos físicos possíveis (mas curiosamente nenhum negro), e depois a professora, Laura. Ela se apresentou, avisou que tinha passado o recesso na casa dela, no Reino Unido, e que tinha acabado de chegar de viagem. Pediu para que falássemos com os colegas do nosso lado e depois reportar o que lembrávamos sobre eles. Clássico exercício de começo de semestre em curso de inglês, vocês já devem estar familiarizados com esse procedimentos. Meus alunos estão, pelo menos.

Claro que não sou o único brasileiro da turma. Lógico. Evidente. Mas só sei que o nome da menina é Luiza, não cheguei a falar com ela. Lá também tem japonês, francês, argentinos, árabe, alemã, tailandês... são as nacionalidades que lembro. Os nomes eu não sei pronunciar nem metade, quiçá escrevê-los. Deixa pra próxima rs

Começamos com técnica de redação da atividade 1 da prova do IELTS, que são 20min para escrever pelo menos 150 palavras sobre um gráfico. Não podemos inferir, concluir, prever nada, só mostrar o que o gráfico mostra com os números, setores, barras... Ou seja, uma chatice, porque tudo que se diz parece óbvio já que você está vendo a informação ali na frente e não tem nem o que desenvolver com ela, é só para demonstrar que você entendeu o gráfico. Que propósito mais mal formulado. Enfim. Trocamos de lugar, trabalhamos com grupos diferentes... Just another day in the office, né, eu tava em casa rs

Ah! Postaram a foto dos novos alunos da semana. "Levantem os braços e mostrem que estão felizes". Minha senhora, eu tô morrendo de fome esperando pela hora do almoço, não força a barra e tira essa bagaça logo. E saiu a foto:



Intervalo, fui tentar transferir um dinheiríneo pelo banco online no PC da sala de estudo mas eu precisava receber SMS no meu número do Brasil. Então nada feito, vou ter que tentar outro método. O restante da aula foi para fazer mais do mesmo, para praticar.

Hora do almoço, fui lá na recepção perguntar sobre a viagem de fim de semana para Rotorua, onde tem os esportes radicais para fazer. Infelizmente, não vai mais ser neste fim de semana, só no seguinte. Pelo menos eu ainda vou estar aqui. E até lá deve dar tempo de arranjar amiguinhos para filmar de outro ângulo haha E dividir o quarto, porque são 2 pessoas por quarto. Ah! Peguei meu cartão de estudante também, agora tem desconto em alguns lugares (tipo na Sky Tower).

Fui almoçar no mesmo lugar que ontem porque sim, é mais seguro que me arriscar a comer coisa esquisita por aí que nem é comida de verdade. E desta vez eu vi que tinha Lemon & Paeroa, uma bebida típica da Nova Zelândia.


Tem essa cor de garrafa de cerveja mas não passa de um H2Oh da vida. Bebida típica bem furreca, hein, kiwis?! Melhorem, por favor.


Essa Coca que vai chegar parece muito mais legal que esse L&P aí. Adotem como bebida típica que vai fazer mais sucesso.

No meio do almoço que me dei conta que era quinta-feira, e eu não tenho aula eletiva (que na verdade não é eletiva, eu não posso escolher qual a disciplina como outros alunos podem) de tarde, então tava liberado. Já tinha pensado que nesses dias eu podia fazer a aula de conversation, mas já tinha começado e eu tava almoçando ainda. Ou seja, babou geral. Mais tarde tinha o passeio para comer fish n chips em Mission Bay, mas como Michael já me levou para fazer isso, não ia ficar de 12h40 às 16h esperando só para isso. Dei uma voltinha por ali mesmo e fui para casa, desta vez de trem!

(melhor ligar a legenda porque minha voz ficou muito baixa em várias partes)


Cheguei em casa e não tinha ninguém. Aproveitei para ver o lance da mudança de layout daqui do blog mas não deu muito certo o que queria fazer, aí voltei pro primeiro estilo de antes. O banner é de 5 anos atrás, dá para ver o quanto de cabelo eu perdi ahahha Mas fiquei incomodado com a hora que eu cheguei em casa e não tinha nada para fazer. Então resolvi caçar a GoPro online e ver onde eu poderia comprar em loja física por um preço bom. Achei, tracei a rota, avisei a Sarah que ia sair para isso e me mandei. Não tinha uma nuvem no céu, pude ir até de óculos escuros.


Tive que esperar um bom tempo pelo ônibus, mas pelo menos tinha um letreiro dando satisfação sobre o tempo que demoraria. Na foto fica dando erro, mas tava direitinho para mim, eu juro! E pulou de 11min para 9min num momento.


Entrei no ônibus, passei o cartão e veio o susto: 8 dólares a menos do que eu tinha hoje de manhã! E aí veio o entendimento: eu esqueci de passar de novo na hora de sair do trem. Fui tarifado como se tivesse andado por 5 zonas (aqui tem esquema de zonas para tarifa de ônibus; dependendo de quantas zonas passa, mais caro é), e eu não passei nem por metade de 1 😭 Mivudi. Mas bola pra frente, não tinha o que fazer. A não ser ficar 5 minutos me perguntando porque o maldito do motorista tava rodando um estacionamento sem motivo nenhum. Era caminho dele fazer isso, pelo visto. Eu tava sozinho no ônibus, aproveitei para tirar selfies com meu pau de selfie também conhecido como meu fino braço.


Desta vez não esqueci de passar o cartão. Acho que depois da facada, não esqueço nunca mais. Cheguei na loja, perguntei os preços de uns perfumes, vi que tinha só uma GoPro da que eu queria. A sorte sorriu para mim. Paguei e fui pro parque que tinha em frente.


E voltei para casa. Era caminho passar pelo McDonald's, então resolvi entrar para ver como era. Espaçoso, bonito, e algumas coisas me chamaram a atenção. A primeira que tinha máquina de autoatendimento. Você mesmo mexe nas telas touchscreen o que quer de lanche, paga lá mesmo e só retira no balcão. Ali também era onde ketchup, mostarda, maionese... tudo à vontade. E do lado tinha um setor que você criava o seu sanduíche, com os ingredientes todos à disposição. E outra coisa que chamou a atenção foi o preço. Mesmo preço que no Brasil, senão mais. A casquinha é 3 dólares! Sundae 3.50. Aí não dá, né. Depois tenho que ir ao Burger King comparar esses preços.


Cheguei em casa, não demorou muito e Sarah avisou que o jantar estava pronto. Salton foi comer na hora, eu tava meio receoso e fiquei lendo o manual da câmera. Mas a fome falou mais alto e lá fui eu. Chegando lá tinha uma assadeira com 3 pastelzões de forno enormes esperando para serem assados, mas deu algum problema no forno que ela tava tentando resolver pelo telefone. E sobre a bancada da cozinha meu prato já feito: uma gororoba verde que me deu medo.


O cheiro tava bom, então eu resolvi arriscar. Essas coisas avermelhadas eram algum tipo de carne que eu não senti sabor nenhum, só era bastante apimentada. Sabor eu só sentia de curry, que eu adoro, e que talvez tenha disfarçado o sabor ruim dessa coisa até agora desconhecida do meu intelecto gastronômico. O molho verde eu vi que era pesto, então fiquei mais tranquilo. Tava gostosinho até, apesar de arder mais do que eu gosto.

Conversei mais um pouco com o Salton. Falamos sobre pastel e ele disse que na Arábia também fazem pastel frito, mas que lá o recheio é de legumes. Por favor, né, saudita, tu tem que provar é o pastel de feira com caldo de cana! Vem com essa de recheio de vegetais o que, maluco.

E foi esse o dia basicamente. Preciso agora só comprar um cartão de memória bom pra GoPro e já posso usar à vontade. Não devo ter problemas de áudio com ela e a qualidade de vídeo deve ser tão boa quanto a do celular, mas com ângulo de visão muito maior.

Fico por aqui e vejo vocês amanhã. B-bye! 😉

2 comentários:

  1. Oi Rafa!!!
    Amei a viagem de trem! ���� Chique hein?!...
    Feliz por você!
    Fica com Deus!
    ����

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    1. O trem é ótimo, tia Debbie! Bonito, limpo, silencioso e aconchegante. Tomara que um dia o nosso fique assim também haha
      Obrigado por acompanhar! Beijo!

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