sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Day 6 in New Zealand

Feliz dia de Reis! Hora de colocar os bonequinhos dos 3 reis magos no seu presépio. Vai lá rapidinho que eu espero.

Pronto, agora sim. Vou tentar ser mais breve (óbvio que não vou conseguir, mas vamos nos enganar) porque já são 5:22 am e eu resolvi postar sim. Não faço o trabalho de casa do curso mas escrevo aqui. Prioridades rs

Começo de dia foi a mesma coisa dos outros dias. Chegando na escola, consegui tirar foto da minha sala para vocês verem. O quadro é interativo também, só que com mais botões que os do trabalho, mas o software em si é o mesmo.


Inclusive esqueci de mencionar isso aqui ontem (isso porque eu seria breve, vou dissertar sobre coisa de ONTEM), mas a professora, Laura, usa o mesmo software que a gente no IBEU, então eu dei até umas dicas para ela que ficava desenhando tabela manualmente e tal... E trocamos figurinha sobre causos de sala de aula. Foi bacana porque deu para ver que a gente vai se entender muito bem durante as aulas. Aliás acho que foi por isso que hoje ela me colocou como juiz do meu grupo no jogo de tabuleiro. Ela tinha escolhido o Mathias, argentino, mas aí olhou para mim e avisou que eu quem seria o juiz e explicou as regras. Pronto, dê o poder a alguém e conhecerá quem a pessoa é. Eu já nem gostei, né? Aí ficaram Yuki (japonês) e o alemão (esqueci o nome dele) contra Mathias e Nicolas (francês) - aliás "Nicolas" na França é tipo Gabriel no Brasil, tem em toda esquina? Se olharem nas postagens de Los Angeles vocês vão ver que tinha um Nicolas da França lá também. E foi divertido o jogo, os meninos ficavam olhando pra minha cara enquanto soletravam achando que eu daria dica se tava certo ou errado com minha expressão... tolinhos. Nove anos e meio de sala de aula, meus alunos sabem que não podem contar com isso haha Depois teve a parte de leitura do teste, que durou 1 hora. Chaaaaaaato.


Esqueci de ligar o HDR da câmera para melhorar contraste da luz lá de fora. Mas é bonita essa janela, né?

Acabou, hora de almoçar. Fui atrás do Burger King para comparar preços com o McDonald's que eu tinha achado caro ontem. Antes de chegar lá ainda passei na Noel Leeming, loja de eletrônicos, para comprar um cartão de memória pra GoPro. E até que tinha por um preço bem bom, já que tem que ser de uma qualidade superior à normal, diferente desses que vendem no calçadão de Bangu. Aí entrei no BK. E olha, tem combo por 5 dólares. Pedi um tal de The Bomb, que pelo nome você pensa "nossa, deve encher a pança". Ledo engano, é tipo hambúrguer do McLanche o tamanho hahaha Mas é gostosinho, vem com batata e refil de refrigerante (fui obrigado a tomar, só tinha refrigerante na máquina, Brasil 1 x 0 Nova Zelândia), cujo escolhido foi Schweppes de framboesa, e um sundae. Pelo preço até que vem bastante coisa. Comparado ao Mcdonald's, pelo menos... Os lanches com tamanho grande eram de 12 dólares para cima, tipo o Mc mesmo. Mas o que mais gostei foi da decoração desse BK. Ele é todo no estilo diner americano, com aqueles banquinhos presos ao chão, poster do Elvis, carro na parede... Muito bonitíneo.


Ainda voltei pra escola para ver se tinha algo mais para fazer, para me inscrever, e me certificar de que eu não preciso fazer as coisas de self study. E realmente não preciso, posso aproveitar minhas tardes livres para andar por aí para ver se um dia eu descanso feliz 🎶 Fui para casa meio cabisbaixo e sem vontade de cantar uma bela canção, afinal novamente estava sem planos pro resto do dia. Mas chegando à casa testei a câmera com o cartão de memória e tirei um cochilo. Depois, lembrei que no primeiro dia de curso disseram que tem cinema a céu aberto às sextas, aí fui olhar onde era nas minhas anotações e resolvi ir para estrear a GoPro. Jantei antes de ir para já ir forrado, né, vai que nesses food trucks só tem comida esquisita? Daí comi essas linguiças com cebola e cogumelo, cenoura, pepino, batata e milho, que é doce tipo Applebee's. E fui.





É Mogli, não Tarzan. Perdoe a confusão.

O Google Maps tinha sugerido caminho de trem, mas às 20:30 não tem mais trem (cedo, né?). Aí peguei o caminho de ônibus mesmo. No caminho fui falando com meu mais novo amiguíneo, Renato, e ele foi me dando umas dicas sobre onde ir de opções noturnas. Como ele mandou a geolocalização linkada, eu cliquei e perdi a rota pro Silo Park que eu tava acompanhando hahaha E ao traçar a rota novamente, mostrou outro caminho. Daí eu tive que descer do ônibus correndo para pegar um caminho que eu não tava planejado a fazer. Mas foi bom porque encontrei a tal Queen Street, que tem bastaaaante loja e um restaurante brasileiro, pelo que me disse minha colega brasileira, Luiza, mais cedo na escola. De lá peguei outro ônibus e cheguei no Silo Park.




É engraçado como o pessoal leva colchão, pufe... tudo para ver o filme lá. E amigo, que friiiiio que tava aquele vento! Eu de moletom tava sentindo frio. Não é à toa que tinha gente coberta com edredon lá, deitada nos trilhos.





Meu dedão gordo em cima da lente hahahaha Enfim, peguei o filme quase na metade, então nem fiquei prestando muita atenção. Fiquei na fila da pipoca, que inclusive a máquina tem esses buraquinhos pros milhos caírem e não irem pro saquinho do freguês. E quem tava vendendo era alguma instituição que tava arrecadando dinheiro para algo que eu não sei, tava só a sigla na placa.


Deu intervalo no filme, vi que o mulão de gente começou a levantar para ir pra área de food trucks onde eu tava (parecia cena de Walking Dead, uma cabeçada levantando vindo na minha direção), e eu corri pra fila mais próxima, porque brasileiro adora uma fila mesmo sem saber para que serve. Mentira, era pro café que eu queria. Seria algo líquido para tirar o sal excessivo da pipoca na minha boca e que ia dar uma esquentada e acordada, já que tava combinando de ir para alguma balada com Renatchén. A atendente, inclusive, era super simpática, já quero ser cliente assíduo da Smith Coffee Shop. Aliás aqui tem MUITA cafeteria, cê não faz ideia. Umas 5 vezes mais que pastelaria de chinês no Rio. Starbucks mesmo só vi um até agora, mas é enorme, pelo menos.

Tomei meu café, vi que o frio tava apertando e aceitei o convite para esperar acabar o expediente do migo lá onde ele trabalha. Cheguei lá fácil, é bem próximo da tal Queen Street supracitada (Gilcinha e Turista, demorei para usar, né? hahaha). Fiquei conversando com ele e com a Shay (não sei como se soletra), ambos absurdamente simpáticos. Renato foi me dando dicas de onde ir e eu fui anotando os lugares, espero ter tempo de fazer isso tudo nos tempos livres.

Expediente terminado, fecharam a loja e fui com ele até o apartamento (olha, apartamento por aqui, que milagre!) dele para ele se arrumar e irmos pra baladinha top sem sertanejo universitário. Com ele mora Thiago, outro brasileiro também de Natal, que trabalha com ele lá. Tem brasileiro em todos os lugares sim. Só não digo que vamos dominar o mundo porque à frente ainda tem os chineses (e suas pastelarias). E partimos.

Andando um pouco chegamos a Family Bar and Club, que é a única boate GLBT por aqui. Minha sorte é que não pediram meu documento, porque eu não tava carregando meu passaporte. Bem animado o lugar, uns ambientes não muito grandes. Um deles tinha até karaokê, mas ficamos mais na parte onde tinha a pista maior. E antes de assistir ao vídeo eu já aviso: não faço ideia de quem era esse bigodudo de boné, só que ele queria aparecer no vídeo e/ou se aproveitar para me abraçar, mas eu não tava na mesma vibe não hahaha


Olha, muito legal o lugar. As músicas eram muito boas, algumas anos 90, algumas que não conhecia, mas mesmo assim não tinha do que reclamar porque era de graça. Sim, não paga para entrar na boate. E acho que não é exclusividade da Family não (me corrija se eu estiver errado, Renato). E ainda tem no balcão do bar água fresca com copos para você ir pegando e bebendo. Também de graça. Querendo sair para balada aqui sem beber álcool você gasta um total de zero dólares sim. Legal, né? Ah, e como tava calor a gente tirou o casaco. Largamos os casacos num canto, ficamos dançando, conversando... e o casaco estava lá quietinho, sem ninguém mexer. Levei um tempo para parar de ficar fiscalizando se ninguém ia furtar, depois que relaxei e confiei.

Aliás segurança aqui é ótimo. A loja fechou às 0:40, nós fomos andando pro prédio, voltamos, saímos às 4am e tudo isso caminhando sem o menor risco. É tão seguro que os policiais mesmo sequer usam arma de fogo, têm só o taser e tá de bom tamanho.

Pedi o Uber e voltei para casa, super rápido. Acho que cheguei antes do Renato indo a pé 😁

E agora vou dormir, porque levei 1 hora e meia escrevendo isso aqui, tentando upar os vídeos pro YouTube com essa internet mais lenta que obra de igreja. Quando acordar vou ver para que lugar eu vou me mandar neste sábado. E você, já tem planos pro fim de semana?

Um beijo e um quei...nada não. 😙

4 comentários:

  1. Ainda to na minha sexta tediosa .. mas to colocando a leitura em dia pelo menos hahaha um bom fds pra vc amigo, conheça mais lugares e compartilhe com a gente. .. te adoro 😘💙

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    1. Planeja direitinho que o fim de semana pode prometer. Ou aceite qualquer convite inusitado porque, assim como eu, pode ser super legal também haha Beijo, Mimi!

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  2. Excelente post! :D Ri bastente na parte do "não faço ideia de quem era esse bigodudo de boné" KKKKKK Eu te falei... Ele gostou de você! HAHAHAHAH Sim, as baladinhas de graça são bem comuns por aqui. Praticamente todas as baladas no centro da cidade são "free" com excessão de datas/atrações especiais. Os preços variam de 5-20 (as que fui). A "tap water" é de graça em qualquer estabelecimento aqui. Então sempre você vai ver jarras com gelo no balcão. Caso contrário o bom e velho "Could I please have some tap water?" resolve seu problema em qualquer canto. :D

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    1. Eu achei que era só em restaurantes essa parada da tap water, e ainda assim só pedindo. Ver no balcão me surpreendeu bastante, e foi útil porque tava mó calor lá, né? Um cheiro de suor... hahaahha

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